(UNEX - Centro Universitário de Excelência, 2022-12-07)
SOUZA, Julian Oliver Silva de; MEDEIROS, Pedro Souza Santos
Cotidianamente, lojas que comercializam produtos cosméticos em especial itens de
maquiagem, utilizam uma amostra do lote como “provador”, o uso dessas amostras
por diversos consumidores pode contribuir para disseminação de doenças através
da partilha desses itens cosmetológicos, uma vez que habitualmente são mantidos
ao alcance do público, com maior exposição ao calor e umidade do ambiente além
do contato direto com a pele de diversas pessoas. O objetivo do presente artigo é
avaliar se a exposição e uso compartilhado de amostras de maquiagem em lojas de
varejo apresentam risco à saúde do consumidor. Foi realizada uma revisão da
literatura através das plataformas Google Acadêmico, Scielo, Revistas Científicas e
Periódicos online. Foram coletados 41 artigos nos idiomas portugês e inglês, após a
aplicação dos critérios de exclusão obteve-se 15 artigos para realização deste
estudo. Todos os 15 artigos reunidos neste estudo apresentaram crescimento
positivo para algum microrganismo, Staphylococcus aureus foi o achado mais
prevalente, correspondendo a 73,33% dos artigos analisados. Desta forma
conclui-se que uso de amostras de maquiagem disponibilizadas ao público como
provadores em lojas de cosméticos oferece risco à saúde do consumidor, uma vez
que podem servir de ambiente propício para proliferação e disseminação de
microrganismos patogênicos.