A edição gênica como ferramenta de diagnóstico laboratorial: uma revisão integrativa.

Abstract

O conceito de terapia gênica surgiu durante os anos 60/70. Em meados dos anos 80, a edição gênica; e a partir de 2012, deu-se a ascensão das tecnologias de alta sensibilidade e especificidade na condução da edição do DNA humano, e possibilitaram o avanço de técnicas que utilizam na edição de genes o aprimoramento e o acesso a testes de diagnósticos rápidos, fáceis, precisos, de baixo custo, sem instrumentos e de pronto uso em ponto de atendimento (POC). Compreendeu-se, buscar os aspectos que se relacionam ao uso da edição gênica como ferramenta de diagnóstico. Objetivou-se, analisar, caracterizar e descrever os mecanismos das principais técnicas de interesse clínico, e nortear o uso gênico analítico, identificar e conceituar a utilização de CRISPR/Cas. Tratou-se de uma revisão integrativa de literatura que buscou levantar, relacionar, analisar e interpretar os dados a síntese do conhecimento e sua aplicabilidade intrínseca a ciência dos genes. Pesquisou-se nas bases de dados: Science/AAA, MEDLINE/Pubmed e SciELO e “Outros” sobre a edição gênica e os aspectos que influenciam sua utilização como condição diagnóstica em suas interrelações a biossegurança, bioética, biotecnológica, diagnóstica laboratorial e biomédica contemporânea e social com abordagem em terapias e edição gênica, engenharia genética e biologia molecular. De forma prática e objetiva, as Biotecnologias se adaptam as necessidades individuais, sociais e coletivas; a Bioética se caracteriza a condição humana no processo; a Biossegurança assegura a manutenção do ecossistema e o Diagnóstico clínico positiva a eficácia gênica.