As consequências da automedicação em um município do Sudoeste da Bahia

Abstract

A automedicação é o uso irresponsável de qualquer fármaco sem critérios técnicos e clínicos definidos, tornando-se um problema de saúde pública no âmbito global que está correlacionada a inúmeras interferências e influências viventes no cotidiano do corpo social. Esta pesquisa tem como propósito identificar os impactos do hábito da auto administração medicamentosa, verificar as complicações mais cruciais que afetam o corpo humano diante desse consumo irregular e identificar os fármacos de maior utilização no mercado. Esse estudo contém uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, no qual os dados coletados advêm dos artigos científicos e das entrevistas que foram feitas e baseadas em um questionário realizado nas farmácias de Vitória da Conquista. Tendo como resultado após a análise dos dados que essa prática é de grande recorrência, cujo o público femino tem maior prevalência e a classe de medicamentos mais utilizados são os analgésicos, anti-inflamatórios entre outros, já que o seu maior motivador é o alívio rápidos das dores e desconfortos. Conclui-se que esse dilema é um hábito comum no cotidiano da maioria das pessoas da população, sendo considerada por muitos sem riscos, já que costumam obter resultados positivos, desprezando os problemas que podem surgir com o tempo, ou as reações que podem ocorrer momentaneamente. Esse é um desafio para os profissionais da saúde que envolve múltiplos contextos e aspectos e por isso a importância de reconhecer as características e conhecer as diversas variáveis sobre o tema da automedicação.