(Centro Universitário UniFTC, 2022-12-08)
REIS, Juliana Lima; ALMEIDA, Regiane de Jesus; SILVA, Viviane Santana da
A episiotomia, um procedimento cirúrgico realizado no momento do parto gera inúmeras
consequências, como ausência do prazer sexual, incontinência urinária, infecção e dor no
corte no pós-parto e durante relações sexuais, entretanto, seu uso se dá pela justificativa de
que há risco de laceração grave no períneo ou um progresso insuficiente do parto para
favorecer a passagem do feto. O presente estudo busca identificar o quanto esta técnica é
utilizada de modo equivocado e frequente, as consequências relacionadas e como isto pode
interferir na vida da mulher de modo geral. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura
científica, a partir de consultas de análises feitas em diferentes sites como as plataformas
BVS, SciELO, Google Acadêmico, Brazilian Journal of Development e PubMed, sobre a
realização da técnica, o conhecimento que as mulheres possuíam do método, as informações
fornecidas pelos profissionais de saúde e quais complicações surgiram posteriormente a sua
utilização. Após análise dos artigos encontrados, pode ser notado um alto índice de sua
utilização de modo desnecessário, a falta de conhecimento por parte das gestantes e diversos
problemas adquiridos posteriormente, tanto emocionais quanto físicos. É evidente que a
prática da episiotomia não possui algum benefício comprovado, portanto, para garantir uma
melhor qualidade de vida a mulher principalmente na fase do puerpério, é a diminuição da
utilização de sua prática para evitar ou diminuir os desconfortos, as dores e as consequências
subsequentes que podem interferir em sua saúde física, emocional e conjugal.