(UNEX - Centro Universitário de Excelência, 2022-08-03)
AMARAL, Ana Clara Silva; COSTA, Andresa Mendes
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (2018), cerca de 5% da
população (homens e mulheres) sofrem de incontinência urinária (IU). Este problema
de saúde pública afeta, em sua maioria, mulheres após a menopausa e gestantes. A
IU caracteriza-se pela perda involuntária de urina, e há 3 principais tipos:
incontinência de esforço, incontinência de urgência e incontinência mista. O objetivo
desse estudo foi destacar a importância do tratamento fisioterapêutico em mulheres
afetadas pela incontinência urinária. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura
nas principais bases de dados de saúde: Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (Scielo) e
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). As buscas foram realizadas no período de
outubro de 2022 e foram utilizados como critérios de inclusão artigos de ensaios
clínicos, texto completo, publicados nos últimos 10 anos, na língua portuguesa,
inglesa e espanhola. Os critérios de exclusão foram publicações que fossem revisão
sistemática, conteúdos de revisão e que o título não fosse condizente com o tema da
pesquisa. Após a pesquisa, 12 artigos foram selecionados. Dessa forma, através
das pesquisas realizadas, foi possível evidenciar que a fisioterapia é uma forma de
tratamento eficaz para a incontinência urinária em mulheres, sem riscos e com
métodos pouco invasivos. Recursos como a cinesioterapia e exercícios de Kegel
apresentam baixo custo e resultados positivos. Desse modo, a mulher pode
recuperar a qualidade de vida, autoestima, e realizar atividades que antes eram
limitadas em seu dia-a-dia.