O estudo aborda os riscos e consequências da automedicação de psicofármacos, que podem induzir ao diagnóstico incorreto, erros na administração e dosagem, reações adversas e até dependência. Apresenta como objetivo destacar a importância da atuação do profissional farmacêutico na promoção da saúde mental salientando a essencialidade dos medicamentos psicofármacos no tratamento desses pacientes, bem como a orientação quanto ao uso correto dos medicamentos, ressaltando a importância da assistência farmacêutica. A metodologia adotada foi a revisão sistemática, com levantamento de artigos científicos nas bases BVS, PubMed e Scielo publicados entre os anos de 2012 a 2022. Os principais resultados apontaram que o uso de medicamentos sem prescrição médica tornou-se um problema de saúde pública. É considerável a proporção de pessoas com problemas de saúde mental e sintomas que não seguem as prescrições médicas, apresentando assim a chamada não adesão, ou pessoas não diagnosticadas que fazem uso indiscriminado de tais medicamentos O consumo de drogas psicotrópicas aumentou recentemente entre a população geral, sobretudo na população idosa. Assim, recomenda-se boas práticas de atenção à saúde, evitando o uso indiscriminado ou impreciso destes fármacos, bem como divulguem a vasta gama de efeitos colaterais aos seus pacientes, de modo a melhorar a sua qualidade de vida.