O presente artigo aborda a relação entre a guarda compartilhada e a alienação parental, exibindo
a relevância da proteção de crianças e adolescentes frente ao rompimento das relações afetivas
de seus responsáveis. Apresenta-se os desafios enfrentados por essas crianças, bem como
estratégias para mitigar os efeitos da alienação parental. O objetivo geral do presente estudo é
investigar a relação entre a guarda compartilhada e a alienação parental, com o propósito de
promover a proteção e o bem-estar de crianças e adolescentes diante do rompimento das
relações afetivas de seus responsáveis. Para responder ao objetivo deste estudo, foi realizada
uma análise documental, através de jurisprudências a respeito de casos concretos sobre o tema,
a fim de compreender como se dá a decisão do Supremo Tribunal de Justiça frente a estes casos
e utilizado como suporte para a discussão, o levantamento de referencial teórico selecionando
fontes acadêmicos científicas acerca do tema. Conclui-se, portanto, que, ao permitir a
participação ativa de ambos os pais na vida dos filhos, envolvendo-os em questões de deveres,
obrigações e tomadas de decisões, é possível garantir o bem-estar das crianças e evitar
comportamentos prejudiciais, como a Alienação Parental. Portanto, a guarda compartilhada
seria a melhor abordagem para promover o interesse e a proteção dos menores.